Não se preocupe em acertar sempre. A educação de que seu filho precisa nada tem a ver com perfeição

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A preocupação excessiva em acertar está tirando dos pais a energia necessária para educar. E assim vamos tornando a maternidade/paternidade pesada, cansa- tiva e estressante demais. Conciliar a educação de uma criança com tantas outras responsabilidades que assumimos simultaneamente não é tarefa simples. Não bastasse o tamanho do desafio, ainda vivemos tempos em que gastamos energia de- mais jogando para a torcida. Diante de tanta exposição nas redes sociais e tanta oferta de receitas mágicas, os adultos responsáveis vivem na constante neura de acertar. Nossa função é outra na educação dos nativos digitais que dependem de

alguma luz sobre que caminhos escolher, diante de uma abundância tão grande informações.

Uma criança, durante sua primeira infância precisa ser amada. Algum pai ou mãe que não consiga sentir que ama seu filho precisa de ajuda, e rápido. Felizmente, porém, essa não é a regra. Falamos com pais que amam e fazem questão de que seus filhos saibam disso.

Se você ama, esqueça a necessidade de acertar. Sem perceber, ao querer acertar, tiramos o foco da educação da criança e passamos para nós, pais. E lá se vão os preciosos anos da primeira infância, perdidos em momentos de frustrações e estresse. É o constante medo de alguém dizer que está errado. O receio diário de frustrar o filho. A necessidade de aprovação que assombra.

Nessa maratona que consome, vamos sendo permissivos demais, filosofando demais e educando de menos. Enquanto isso, anos que são fundamentais na formação da autoimagem e autoestima de nossos filhos, e que serão a base para toda a vida. Tudo o que seu filho não aprender sobre frustração, empatia, responsabilidade, autocontrole, capacidade de foco e concentração, paciência e persistência nessa fase, vai pesar logo ali na frente. Vamos juntos combinar que não precisamos jogar para a plateia. Assumir nossos medos e buscar ajuda para os desafios que estão pesando demais. E, mais do que tudo, lembrar que tempo para brincar, jogar, conversar e conhecer aquilo que seu filho gosta sempre funciona como um carregador da bateria, para que possamos recomeçar mais leves.

Fonte: HOME | SOS EDUCAÇÃO (soseducacao.com.br)

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