A importância do desenvolvimento das
habilidades socioemocionais na infância

Escola Bilíngue São Carlos

Muito tem se falado sobre as habilidades socioemocionais no contexto escolar e a importância de desenvolver essas habilidades nas crianças. Há pesquisas demonstrando que o desenvolvimento socioemocional promove benefícios que se estendem para além da vida escolar. A importância é tamanha que as competências foram incluídas no conjunto de aprendizagens essenciais da educação básica, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

O mercado de trabalho já está de olho há tempos em profissionais que, além de conhecimentos técnicos, tenham competências socioemocionais. É comum ver características como resiliente, colaborativo, persistente, criativo e flexível entre os requisitos para as vagas. Vale lembrar que essas e tantas outras habilidades podem ser desenvolvidas desde a infância.

Mas, afinal, o que são habilidades socioemocionais?

Em linhas gerais, a habilidade socioemocional é a capacidade de se relacionar com outras pessoas e superar desafios de forma equilibrada e saudável. Ser capaz de enfrentar situações adversas de maneira criativa e construtiva. É conhecer a si e viver bem no coletivo.

As competências socioemocionais estão organizadas em cinco dimensões segundo a teoria Big Five*:
Abertura a novas experiências: tendência a ser aberto a novas experiências estéticas, culturais e intelectuais;

Consciência: inclinação a ser organizado, esforçado e responsável;

Extroversão: orientação de interesses e energia em direção ao mundo externo, pessoas e coisas;
Amabilidade: tendência a agir de modo cooperativo e não egoísta;

Estabilidade Emocional: previsibilidade e consistência de reações emocionais, sem mudanças bruscas de humor.

Porque as habilidades socioemocionais são importantes?

É quase um lugar comum dizer que o mundo atual é complexo demais para caber no currículo das escolas, mas o importante, segundo o pesquisador belga Filip de Fruyt, é entender “por que algumas pessoas conseguem lidar melhor com essa complexidade do que outras”. Essa provocação do Especial Competências Emocionais do portal Porvir nos leva a pensar no que as crianças de hoje tem de dar conta agora e no futuro, como adultos. As ferramentas para lidar com as complexidades do mundo tem a ver com as habilidades socioemocionais, como estar aberto a novas experiências e ter estabilidade emocional.

E como desenvolver as habilidades emocionais nas crianças?

É na família que começamos a nos diferenciar, aprendemos quem somos nós e quem são os outros e também onde vivemos nossas primeiras emoções: dor, medo, raiva, alegria, tristeza…

Em casa somos acolhidos (ou deveríamos ser) e vamos encontrando nossos modelos de mundo. Na escola nos deparamos com novos mundos, que os colegas trazem de casa, como nós. Na convivência em comunidade, no parque, no clube, nas festas, na pracinha vamos vivendo novas experiências.

Não há receitas prontas nem fórmulas mágicas. É preciso pensar em autoconhecimento, habilidades para se relacionar, consciência social e capacidade de autogerenciamento. A família e a escola tem seus papéis no desenvolvimento dessas habilidades.

Para todas essas habilidades, encontramos exemplos nos livros. Eles são como espelhos e janelas. Espelhos para enxergar a si e janelas para ver o mundo. A leitura pode abrir espaços para boas conversas, aproximando adultos e crianças.

Livros infantis: pontes para abrir conversas e desenvolver as habilidades socioemocionais

Quem já não se reconheceu ao acompanhar as aventuras, dúvidas, angústias, alegrias ou realizações de uma personagem? As narrativas nos possibilitam vivenciar situações a partir da observação, de um lugar de segurança. Se o medo for grande demais, podemos fechar o livro e voltar a ele em um momento oportuno. Na vida real nem sempre é assim.

Por isso, se valer das metáforas presentes na literatura infantil pode ser um caminho possível para desenvolver as habilidades socioemocionais. Em linguagem compreensível aos pequenos pode-se começar conversas, ouvir, se colocar no lugar do outro, entender pontos de vista, questionar e ampliar o olhar.

É no contato com o outro, presente nos livros, que o leitor pode aprender a ler melhor a si, as páginas e também o mundo.

Fonte: www.ataba.com.br

Teatros no SESC:

Dicas Culturais:

https://www.sescsp.org.br/programacao/o-som-das-cores/

https://www.sescsp.org.br/programacao/o-passarinho-que-nao-sabia-voar-4/

Exposição de dinossauros em Ribeirão Preto:

https://www.acidadeon.com/saocarlos/lazerecultura/Gosta-de-Jurassic-Park-Expo-sicao-na-regiao-celebra-tres-decadas-de-filme-20230719-0010/

Teatro no Iguatemi aos domingos:

https://iguatemi.com.br/saocarlos/eventos/domingo-e-dia-de-teatro